domingo, 19 de julho de 2009


Você já deve ter reparado como vivemos conturbados, nossas vidas andam agitadas, estamos em um êxtase individual e coletivo. Nos tornamos pessoas muito mecânicas, por isso o mundo hoje nos obriga a termos um comportamento de ferro, ignorando assim a nossa subjetividade individual.
Vivemos o tempo todo desempenhando papéis sociais, nesse grande jogo chamado de VIDA. E dependendo desse papel que encaramos, nos encontramos em um estado de Ego, seja ele criança, pai ou adulto. Sendo esses estados percetíveis aos outros e em algumas vezes a nós mesmos. São estados que percebemos desde em crianças até idosos.
Para determinar o estado de Ego que estamos, devemos nos submeter a uma situação, ou enredo. Uma vez que a vida é como scripts.
O Ego Criança, é aquele que brinca, chora, grita, emburra, em várias ações ou quando se vê em uma situação de desvantagem ou risco. Se policie em suas discussões com as pessoas que vivem com você (bom exemplo é o namorado), quantas vezes vocês brigaram e em meio a essa briga você chorou, gritou, negou e “ficou de mal” dele. Quem “fica de mal”? Quem emburra?
Já o Ego Pai, é aquele que aconselha ao mesmo tempo que cobra. Quantas vezes você não jogou na cara do namorado que o que ele fazia era errado? Que ter a companhia de tal amigo não era legal? Ou em mesmo em uma briga você tentou se colocar superior a ele. Pois o Ego Pai é assim, sente-se superior aos outros - Uma vez que o Pai possui um certo poder hierárquico em nossa sociedade-.
Por fim, encontramos o Ego Adulto, ou seja, o correto. Nesse estado você será mediador, calmo, sensato. Não usará do fogo do momento para resolver a situação. Não brigará, mas sim conversará numa boa, como um adulto de verdade faz. Esse comportamento observamos em discussões onde um lado fala exaltado com o tom da voz um pouco alterado e o outro conversando com esse em um tom normal tentando apaziguar para chegar a um fim legal para todos.
Enfim, todos os momentos nós nos encontramos de uma forma, cabe a nós nos policiarmos a que estado estamos, para podermos nos avaliarmos se estamos agindo de forma certa a tal situação.

- Esse texto teve como base a Análise Transacional um tipo de terapia breve que muitos psicólogos vêem usando. Uma terapia que vem sendo também muito discutida –

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