domingo, 21 de junho de 2009


Sábado a noite, estou sozinho em casa. Tenho prova na segunda, resolvo estudar ao mesmo tempo que assisto Tv - estudantes não façam isso-. Parando de estudar para assistir ao fime que se passava no super cine: Infidelidade. Nome sujestivo que vai de encontro ao texto postado ontem "Mania de você", me levantando a seguinte pergunta: Por que nunca nos satisfazemos com o que temos?
Há pessoas que estão em relacionamentos sérios, sólidos, sendo eles namoros ou casamentos. Vivem uma vida relativamento boa. Possuem parceiros que os entendem e fazem de um tudo para agradá-los, tendo em vista a felicidade mútua.
Ao assumirmos algo sério, escolhemos pessoas que nos satisfazem nas mais diferentes áeras (é o que se espera), é a pessoa que sentimos bem em estar perto, sentimos como nossos portos seguros, nosso orgunho, ou até mesmo nosso "troféu". Você tem prazer em desfilar com seu parceiro, faz questão de apresentá-lo a seus amigos fiéis.

Mas em alguns casos, chega o dia que você nota alguma coisa diferente entre vocês. Ele se torna mais frio, ou auto-protetor; a transa já não é mais a mesma, ou simplesmente ele evita estar perto, tornando-se indiferente ou pegajoso. Ele começa a dar desculpas e evitar encontros em horários distintos, até o ponto de começarem as mentiras.

Mentiras que aos poucos vão sendo desmentidas, ao ponto de você cair no mundo real, e se ver em uma situação difícil: a situação de traído.

De acordo com o significado da palavra, trair é: enganar, passar para trás e por fim magoar.
Aquele que trai não sente nada a não ser euforia, adrenalina, pois está mantendo um caso as escondidas, brincando de pique-esconde com o parceiro. Onde o tesão de ser pego, o fascina! Levando a se encontrar com o amante mais vezes em períodos mais extensos.

Já o que fica na posição de traído, resta apenas tristeza, agonia e dor. É um sentimento de total impotencia. Você se sente a pessoa mais acabada do mundo, sua auto-estima é abaixada a quase zero.

Um dia seu parceiro chega até você (pensando que você não sabe de nada), te dá um beijo na boca como de costume. Como você já sabe de tudo, se põe frígido. Ele na maior frieza te pergunta o porquê da indiferença. Você já cansado de suportar a mentira, explode e põe as cartas na mesa, dizendo que sabe de tudo. Vocês discutem ao ponto de dizerem coisas negativas do tipo: "Você não beija bem...", "Você não transa bem", em casos piores você escuta: "... eu nunca gostei, estou com você por dó..." Você para não ficar por baixo, concorda com ele magoando assim a ambos. Vocês terminam!

O tempo passa e vocês vivem o sofrimento das ausências, até que um dia resolvem ter uma conversa - agora com a cabeça mais fria -. Chegam a conclusão que são especiais um para o outro. Seu parceiro diz que o caso extra que ele teve acabara pouco depois de seu termino com ele. Vocês sentam, conversam, se entendem, reatam, afinal de contas vocês se amam.

É ai que a coisa complica, se vocês se amam, se gostam, por que há a traição? Quem ama cuida, preza pela pessoa com quem esta. Será que somos tão vulneráveis a troca? Somos tão pequenos a ponto de sermos trocados por uma noite de sexo com outro? Ou será que as pessoas com quem nos relacionamos é que não nos dão o devido valor, a ponto se se envolverem com os resquícios da sociedade?

Enfim, me resta apenas dizer uma coisa aos amantes:
Vocês podem tê-lo na cama, mas nunca terão o prestigio social que eu tenho!